sexta-feira, setembro 16, 2005

Fragmentas-me.

terça-feira, setembro 06, 2005

Chegamos sem a sensação de já ter partido. Para trás o que deixei não sei. Encontro paralelos daquilo que não vi e ignoro hábitos de conversão. De sensação. O nulo.
Vesti-me de alma, um dia, quando encontrar supunha não saber onde estar ou o que ter perdido.
Perder-me-ia se parasse...
Mais uma vez, aquele frio. Fenómeno de alívio, uma parte mais fria que se revela o inverso.
Sabe tão bem...
Só me apercebo bem do sentido quando a partida é uma realidade. Não falo por imagens. Consegues ouvir? Fala ao ouvido e é suspirado tal grito. Rendo-me à voz póstuma, não sei onde está mas marca-me o presente. O momento.
Há coisas que não se metaforizam. Há-as que não se contabilizam. As que não têm nome.
Sinto mistos.
Agora deixa-me. Fico-me pelos avessos.
Quando chegares carimba-me, dá-me outro nome.
Esqueci-me onde queria chegar.