um dia
cosia a agulh'e'linha a palma da mão
um pouco de pele
um pouco de carne
coser de coser e coser de bordar
queria uma máquina mas os dedos lá não cabem
deixar tingir
vermelho expressionista
vermelho alemão
claro-escuro
18% cinza
de repente sou gente
mas carrego o mundo ainda
[parece impossível, quando irás tu crescer?]
cresço na superfície do desalento, grita, sou mais e duas vezes e sou tanto e tão pouco que infância minha me devolve hoje e sempre e quase nunca a expansão da insónia das 6 e tal! sou a extensão da linha que me percorre horizontalmente porque à falta de outra coisa também se me foge o equilíbrio! e tu que és sempre tu e só tu e mais ninguém, tu ensopas-me as ideias e descoses de manhã todo o meu trabalho nocturno!
quem esperas que volte um dia?
não creio que cresça um dia!
um pouco de pele
um pouco de carne
coser de coser e coser de bordar
queria uma máquina mas os dedos lá não cabem
deixar tingir
vermelho expressionista
vermelho alemão
claro-escuro
18% cinza
de repente sou gente
mas carrego o mundo ainda
[parece impossível, quando irás tu crescer?]
cresço na superfície do desalento, grita, sou mais e duas vezes e sou tanto e tão pouco que infância minha me devolve hoje e sempre e quase nunca a expansão da insónia das 6 e tal! sou a extensão da linha que me percorre horizontalmente porque à falta de outra coisa também se me foge o equilíbrio! e tu que és sempre tu e só tu e mais ninguém, tu ensopas-me as ideias e descoses de manhã todo o meu trabalho nocturno!
quem esperas que volte um dia?
não creio que cresça um dia!