reminiscência
Quanto mais tempo vais tentar tu durar?
Quantos mais dias irás tu tentar permanecer indomável, fria, diferente, indiferente?
És um mutante!
És o produto inacabado da misantropia das bestas, dos renegados, dos náufragos!
És o claustro e a liberdade vistos de baixo!
És a praga, a peste, o inferno!
És a monumental enxaqueca que habita nas cabeças dos perfeitos!
És o gato preto de irmãos brancos, és a certeza da existência da pedra no sapato!
És a sociedade abissal, és o aneurisma, o anormal!
Enterrem este osso!
abril 02
Quantos mais dias irás tu tentar permanecer indomável, fria, diferente, indiferente?
És um mutante!
És o produto inacabado da misantropia das bestas, dos renegados, dos náufragos!
És o claustro e a liberdade vistos de baixo!
És a praga, a peste, o inferno!
És a monumental enxaqueca que habita nas cabeças dos perfeitos!
És o gato preto de irmãos brancos, és a certeza da existência da pedra no sapato!
És a sociedade abissal, és o aneurisma, o anormal!
Enterrem este osso!
abril 02
posted by joana at 13:01
1 comments:
Eu sei, eu sei.
Eu sei, como te doem as pernas.
E como tens os joelhos rotos.
E como os sapatos já não te servem.
Eu sei.
Eu sei, como a língua já não te cabe na boca
E como o estômago está apertado pelo fígado
Eu sei.
Eu sei, como te doem as orelhas.
E como estão amarrotadas as sobrancelhas.
Eu sei, que não há cura de antibióticos e anti-inflamatórios.
Eu sei.
Mas sei que és mais.
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