quinta-feira, janeiro 07, 2010

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achava-se perdida em toda a extensão biológica
nas paredes nada de novo
o mural e a queda moral
dizia-lhe o amigo dos recipientes que
de tanto gastares os dias perdes os dias para gastares em te perder
conquanto não do dogma retira prazer por antes nunca o ter compreendido
borbulha-lhe nas entranhas a ira e liquidifica
não há-de a dor morder-me os dias se o intento primeiro é alargar-me em apologias a seres não-nados e logo ao primórdio do metal na carne!, incomensuravelmente me despojo do desígnio e remeto-me nova e mente à dor de sempre ser! sou menos!