quinta-feira, março 25, 2010

o monstro da monogamia

rita rita
e a tua dúbia proto-heterossexualidade
desmembrável em pensamento
assim na terra como no céu

rita das estaturas concentradas
de marido marcado até à cova
suga-te a seiva suga-te a vida
e a saliva a sangrar em jorros

rita, oh rita!
olhar de soslaio às vinte e três e quelque chose
e a todas as fracções que a timidez te permite
és menos agora, talvez mais amanhã