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o vazio que existe
não é o sexo em riste
não é o bulcão o anonimato
basta-se a si
é um autómato que sangra
um prato carcomido
num recessivo espaço
autófago ilimitado
digo que faço e aconteço
mas ateia
que agora teço
dá-me mais do que mereço
é um prémio de consolação
por falta de comparência
o vazio que existe
é uma canção triste
é um espelho côncavo sem prata
basta-se a si
a despedida é o bem desnecessário
que se queria ao contrário
o canal de teste em que se sustenta
é um minuto obsceno
um seno imundo
em que o vazio me contempla
não é o sexo em riste
não é o bulcão o anonimato
basta-se a si
é um autómato que sangra
um prato carcomido
num recessivo espaço
autófago ilimitado
digo que faço e aconteço
mas ateia
que agora teço
dá-me mais do que mereço
é um prémio de consolação
por falta de comparência
o vazio que existe
é uma canção triste
é um espelho côncavo sem prata
basta-se a si
a despedida é o bem desnecessário
que se queria ao contrário
o canal de teste em que se sustenta
é um minuto obsceno
um seno imundo
em que o vazio me contempla
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