segunda-feira, dezembro 19, 2005

Hoje não.
Hoje nada ganha corpo. Ou se modela. Ou se (re)define.
Hoje dói pensar. Sente-se aos pedaços, nada muito concreto, nada pouco mais que confuso.
Hoje não flui e nem o corpo obedece à alma. As palavras são anáforas disléxicas e coxas, caminhando de trás para a frente.
Então não me preocupo em expor qualquer sentido.
Em exibir metonímias redundantes.
Em reduzir ou compactar ou comprimir o coração. De modo entendivel. Apontável. Reduzivel.
Não hoje.

2 comments:

Anonymous Anónimo said...

Mt bom como tudo o q escreves! Sei bem como são os dias que descreves-te tnh mts assim... És maravilhosa! Bjs sanita

20.12.05  
Blogger Hugo Lourenço said...

Tens razão... hoje não... fica pa outro dia.

Vou dormir masé.

Beijinhos pukunina

4.1.06  

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