domingo, dezembro 04, 2005

Coisas

É este rastilho de gelo que me segue e se desmembra em cada poro. Sobe sobe sobe desce.
Entra e sai. Expande-se.
É de febre. É de confusão adquirida. É de coisas.
Tentei deixar ao largo, desmontar cada coisa, digitar em fumo esse alcance que não expira (inspira...expira)
Soa a cubos de cera numa multidão enlatada.
("não te disse?")
Deveria?
Disseste.
No intacto de folhas virgens de cadernos nunca gastos sobram almas mal-vestidas. De sombras geladas, de gumes, vestem-se de longes e coisas confusas não-adquiridas (nem rasto de...?).
Grafia vezes Fonia desmistificada ao segundo, prolepse sentida mas doída ("E que importa??")
Germinam feijões em algodões. A coisa enfrasca-se.
Liquefaz-se.
Incorpora.
São coisas.

3 comments:

Blogger Unknown said...

os rastilhos são sempre um principio para um fim

9.12.05  
Anonymous Anónimo said...

Só para deixar um beijinho...sempre passo por aqui. Gosto de ti.

Patinho penudinho

10.12.05  
Blogger Hugo Lourenço said...

Há coisas que não se explicam... e afinal... para que explicar?!

4.1.06  

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