sexta-feira, novembro 16, 2007

o dia em que a cabeça nasceu

a cabeça é um pedaço de uma catrefada imensurável de coisas. começa a encher ao primeiro rasgo de luz fictícia, entre pinças e a maca e a placenta nos olhos. o aviso foi mais em relação às pernas, que não fossem maiores abaixo do joelho que acima do joelho. isto porque logo ali se denota um gene parasita que une cada um que difere tanto do outro. como a infância, pela norma, não é das melhores épocas, a adolescência, mesmo para a melhor das fornadas, adivinha-se como um estado intemporal que preenche, para quem tem, o encéfalo de monstros de horrores vários. a minha, mantendo-se, deu e dá ainda mais trabalho que quaisquer primeiros 12 anos de existência. premente a questão dos bolbos dos outros cá dentro! naïve julgar-se passado dado acontecimento se, todos os dias, nos surge tão presente-parece-que-foi-ontem! as mais sinceras apologias a essas pessoas que me encheram! de medos. e de confusão dualidade coisas das piores e de qualidade duvidosa. e se me obsequiassem com reparos relativos ao estranho e erróneo modo com que brindo as páginas, gramaticalmente desprovidas de sentido e neolojadas de apêndices adjuvantes à dissertação, eu engoliria um "Vai-ta-pó-caral-ho", sempre respeitando o processo de hifenização, que isto há coisas que são sagradas. e alguém me perguntaria "Mas tu perdes tempo a pensar nisso porquê, uhn?" ao que eu, não oralizando, concluiria que há coisas que já não nos largam, que, se não inatas, depois de adquiridas não se vão já mais
[ah sim, aqui sou livre e se quero separar, separo!]
Como tudo se trabalha, como é possível e, acima de tudo, imperativo a elevação para além da cabeça, que é aquilo que já toda a gente sabe, proponho-me, secretamente, a expandir-me para além da mesma e começar a nascer de novo, agora que vale a pena. com sorte, ainda substituo a massa de merda e no lugar finito planto malaguetas amarelas e gordas e outros bolbos que esperam em gelo a chegada do verão. pois que é isso que sustenta o estado presente e também o pantagruel derretido. e as manhãs de sábado sem fim. e as ideias, que sem necessidade de as exprimir, coincidem, ajustam-se perfeitamente.
e, confesso, disso não estava eu à espera.
agora, vale tudo a pena!
tudodutudodutudodutudodutudodutudodutudodutudo

1 comments:

Anonymous Anónimo said...

amo.te

:O

16.11.07  

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