O corpo puxa-me pela perneira das calças.
Diz-me que está insípido.
Sem graça.
Explico-lhe que já não tem idade para birras de pré-adolescente.
Que fosse ele auto-suficiente e nada disto aconteceria.
Que a culpa não é minha se o mundo dos adultos que por aí se arrastam é assim.
Que se não for eu, ele é que paga!
Quero mar mar mar!
E eu, cara extensão, e eu!
Diz-me que está insípido.
Sem graça.
Explico-lhe que já não tem idade para birras de pré-adolescente.
Que fosse ele auto-suficiente e nada disto aconteceria.
Que a culpa não é minha se o mundo dos adultos que por aí se arrastam é assim.
Que se não for eu, ele é que paga!
Quero mar mar mar!
E eu, cara extensão, e eu!
2 comments:
As lentilhas crescem e fazem-se pessoas. As pessoas conformam-se e tornam-se adultos. Algumas pessoas não serão adultos nunca, serão sempre só pessoas, mesmo que a custo. São elas que fazem com que tudo faça sentido. Até aquilo que aparentemente seria só loucura.
És a minha pessoa preferida.
as palavras vão muito mais longe
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