sexta-feira, junho 01, 2007

Dois dedos

Naquele dia, o chão como que se desmembrou aos olhos!
Falavam de sonetos e hipálages desconcertantes.
Sexta e décima acentuada.
Metric(a) pautante.
Soube-se dar à respiração a inspiração.
Nariz-pescoço-ombros-pele.
Falas sonéticas hipalagicadas desconcertantínicas.
Moderadas pelo psicadélico fluir dos dias.
Como quem julga parado o globo.
Nenhuma rota em translação.
Mas a coisa dá-se, julgo escorrer no tímpano.
Julgo que se julga, do pouco ao nada das palavras soltas.
Fornecem-se partes. Sobeja a maior de todas.
pele-ombros-pescoço-Nariz
elep-sorbmo-oçocsep-ziraN
Quem poderá manter a lucidez?
Como encaixar em cada espaço a peça que se adivinha sua?
Porquê não ser assim?
Quando avaliar-depreender-compreender-submeter?
Onde estancar a fluência do que a alma pede?
Reclama?
Exige?
Brinde-se ao lead sintomático.
Cada um sabe de si.
Deus-morreu sabe de todos.

A coisa deu-se.

2 comments:

Anonymous Anónimo said...

esquizofrenicazinha ;p *

1.6.07  
Blogger BRUNA said...

Sem deixar repto, sem procurar dissipar dúvidas textuais expostas de formas diferentes só me surgem "diagramas", "emblemas", "desenhos", "equivalências arbitrárias" e por fim "sinais". Sistemas de significação? Deixo a resposta para o Umberto Eco, esse senhor que tudo sabe, e não me restrinjo ao signico da linguagem verbal. Sei lá mais sensações, tipo fotografia:) Beijinhooos sapo que deriva de sapiente

2.6.07  

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