quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Para aqueles que sempre ficam...

Vejo espelhadas nestes tempos intermédios as mais minúsculas lacunas da máquina da hematose. Quilos de clorofila esverdeando as mais brancas folhas, sem quadrados, sem linhas, dão pernas aos seres, debatem-se na busca das luzes baças que vão sobrando, perdidas, nos pisos sem mosaicos. São derretidos laços, fundidos outros. Nenhuma pegada ficou esquecida nas dunas; talvez uma ou outra, cuja importância se fica pelos odiosos e típicos "Tudo Bem?". Não se racionalizam forças porque a força não racionaliza o coração; por outro lado, quebra-o e racha-o, cortando-o em lascas ou esperando pela erosão. Não será verdade que a alma é pequena e que tem máximo de lotação. O músculo estica pelo infinito, não há limite de abertura. Mas não há clorofila suficiente que esverdeie tanta folha, e que dê membros e asas e olhos de ver, olhos abertos vidrados numa verdade bem mais completa e absoluta: resistem e persistem, e sempre o farão, aquelas gentes de povos que nunca morrem...

3 comments:

Anonymous Anónimo said...

Então Miné,tudo bem?
mouhahhahha
Gostei especialmente destes..eu acho que,quantas mais palavas tiverem no que escreves que eu não perceba,mais eu gosto..hehehe..é o k dá ser burritxa e ler as palavras de um génio..
Love you loads*

*Jo
http://lostanddelirious.blogs.sapo.pt

23.2.05  
Blogger BRUNA said...

ha sempre akeles k ficam...mas apenas os especiais,aqueles que realmente significam, aqueles k como tu dizes esticam o músculo pelo infinito...beijinhos e continua a escrever que eu venho aki ver:)

2.3.05  
Anonymous Anónimo said...

oi, eskilinho. E verdade ..á akeles ficam... .adoro t. ta mt lindo..

28.4.05  

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