quarta-feira, maio 03, 2006

Hands

Na mais inconstante das pressas, remeto-me ao largo que se corrompe.
Em que espaço subliminar me colocaria nesse sentido vectorial de nada ser e tudo sentir?
São os dedos gelados que irrompem num espaço tão meu, tão lavado a canela e bolhas de sabão, janela aberta na incidência de um telhado que me espelhou (espelha ainda?).
De braço morto na virtude dependente, renego cada esgar: se me elevo geometricamente num acto pouco medido na direcção do supérfluo, então que te eleves também, rejeitando por momentos essa cobardia que é sangue e carne em ti.
Mas pouco sei (é?).
É.
Acho que entre o aqui e o agora me terei perdido.