oh não-enxada de arestas retumbantes!
quem dera saber-te finita!
não restas amada em laços errantes
ferves não filtras liquidificas
que não só de aliterantes
nasce o homem vive o homem morre o homem
não te quero instrumentalizar
que por ti mato
quesmato o mato
depilação inaudita
tudo o que desejo dizer-te
cabe em mão e 1/2
assassino então a forma
num amor-aborto que antevês
não quero rimar
não quero saber
ceifo o sexto e último
mas a ti, corto maltese das tiras dos meus dias
no que te concerne atribuo a máxima culpa
o que quero de ti é um divã temporário
porque tu és o derradeiro e temporal ralo
não nos vou agrilhoar
a escravatura foi abolida no reino dos afectos
és o cacto esponjoso que de bom grado fumaria
mas no ciclo te exalava expelia sem propriedade
fosse eu realmente ícaro
e tu o meu cerume alado
o sol seria o meu fito
tu derretida na minha pele eu no solo escalavrada